Emile Durkheim
Ela tem aspirações de chef e
ele gosta de comida congelada. Ela pedagogia, ele engenharia. Ela casa, ele
festa. Ela vodca, ele vinho. Ela sossego, ele dança. Ela lambada, ele samba.
Ela legião urbana, ele Oasis. Ela metonímia, ele metáfora. Ela calor, ele frio.
Ela irritada, ele calmo. Ela concreta, ele fugaz. Ela Durkheim, ele Saramago.
Ela praia, ele montanha. Ela acorda cedo, ele tarde. Ela Veríssimo, ele Young.
Ela zen, ele cigarro. Ela telefone, ele esporte. Ela engajada, ele indiferente.
Ela bate-papo, ele jornal. Ela perto, ele
longe. Ela idealista, ele fútil. Ele escreve, ela não comenta.
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Ele: Entre uma mentira doce e uma verdade que machuca, sempre esqueço qual escolher.
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Ela: Compro para esquecer as dívidas.
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Vendo o filme Kama Sutra:
Ele: Querida, você
está pensando no mesmo que eu?
Ela: Sim.
Ela:
Ela deve fazer pilates.
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Amiga: Acabou tudo então?
Ela: Sim.
Amiga: Mas qual o
motivo que ele deu? Me conta.
Ela:
Que ele não me ama... não gosta de ficar perto de mim... que fica com falta de
ar de se imaginar passando de novo pela triste coreografia de fazer sexo
comigo. Esses são os vagos motivos que ele dá, mas acho que só está sendo
educado. Na verdade, acho que ele não gosta da minha comida.
29/05/2011
ResponderExcluirAcho que vou pensar em uma versão 2012 para esse texto. Será que eu arrisco?
Texto exclusivo, versão 2012, no site.
ResponderExcluirHaha. Que ótimo! Parece que estou vendo vocês 2!
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